A Arte não precisa de Justificativa

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capa_arte_justificativaTítulo: A Arte não precisa de Justificativas
Autor: Hans R. Rookmaaker
Editora: Ultimato
Onde comprar?  Editora Ultimato – Livraria Ágape (AL)
Quando li: julho/203
Meu Comentário: Tenho que agradecer ao Palavrantiga por apresentar tanto a mim quanto ao Brasil, Rookmaaker. Foi através da canção que recebe seu nome, que procurei saber quem ele era.

A partir dai, descobri que Rookmaaker “foi fundador e professor do departamento de história da arte da Universidade Livre de Amsterdã e, talvez, o principal historiador e crítico cultural protestante do século 20. Deixou dezenas de livros publicados, abordando as relações entre a cultura e o cristianismo, centenas de artigos, como também departamentos de arte estruturados tanto na Europa como nos Estados Unidos.” O título é bastante sugestivo, afinal a arte precisa de um propósito para ter seu significado ou ela em si mesma já o tem? A arte precisa ter um fim evangelístico ou religioso para ser utilizada ou apreciada ou produzida pelos cristãos? Qual o papel da arte no cristianismo? Num evangelismo ou num culto? São essas e outras perguntas que o Hans responde.

A Arte não precisa de justificativa é um pequeno livro, agradável e rápido de ler, dividido em 4 capítulos, onde seu autor trata sobre a perspectiva cristã sobre a arte e o artista. Não diria que seja um livro apenas para os artistas lerem, penso que seja primordial eles lerem, bem como todos os cristãos, inclusive os pastores para terem uma nova perspectiva sobre o tema.

Sinopse: A Arte Não Precisa de Justificativa é uma leitura para todos os cristãos que desejam usar seus talentos para a glória daquele que os presenteou. É um chamado aos artistas, artesãos e músicos cristãos para que chorem, orem, pensem e trabalhem. Para o autor, qualquer discussão sobre o papel da arte deve ser precedida por uma afirmação básica: a arte não precisa de justificativa — nem por motivos religiosos ou propósitos evangelísticos, nem por fins econômicos ou políticos.

É verdade que, quase sempre, vemos os artistas como sumos sacerdotes da cultura — nossos gurus — ou como celebridades e bobos da corte. Ao mesmo tempo, esperamos que eles criem coisas de valor quase eterno, sobre as quais se possa conversar séculos depois. No entanto, se os artistas quiserem alcançar sucesso, é preciso aderir à moda e ter apelo comercial. Para Rookmaaker, esse não é um problema novo.

“As coisas têm valor por aquilo que são, e não pelas funções que exercem, por mais que estas sejam importantes.”

* * *

“Às vezes os cristãos produzem música ruim porque não têm talento, porque não se esforçam o suficiente ou porque demonstram sua natureza pecaminosa. Às vezes o mundo produz boa música. […] A música não é apenas letra. Sua expressão é total, e mais na melodia, no ritmo e na harmonia do que na letra. Claro, isso não significa que se pode escrever qualquer coisa. […]

A vida e a arte são complexas demais para aplicarmos regras legalistas. Porém, isso não significa que não há normas. […] Falar de música cristã não significa necessariamente falar de uma música cuja letra transmita uma mensagem bíblica explícita ou expresse a experiência de uma vida de fé e obediência piedosa. […] A “Paixão de São Mateus”, de Bach, é cristã, assim como os “Concertos de Brandenburgo” o são. Não são apenas as letras das cantatas que são cristãs, mas também a parte instrumental. Se não for assim, estaremos reduzindo o cristianismo e excluindo do comprometimento com Deus, nosso Senhor e Salvador, uma grande parte da nossa vida, que deve manifestar o fruto do Espírito.”

2 comentários em “A Arte não precisa de Justificativa

    Adony disse:
    16 de julho de 2013 às 12:52 pm

    Duas obras maravilhosas, o livro e música do Palavra!.

    Tuporém » A arte não precisa de justificativa disse:
    12 de maio de 2014 às 11:32 am

    […] Texto publicado originalmente no Blog do Zé. […]

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